terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Moon Pettit

Um clima tenso pairou sobre o ar, e eu me perguntei algumas vezes, como viemos parar aqui, e então em minha mente eu recapitulei tudo que nós fizemos, de certo e de errado, e então, eu me lembrei de suas palavras, quando estávamos deitados, no banco de um parque qualquer:
-Você me surpreende Carly, sempre assim, às vezes eu penso, quando eu tomar um fora seus será tão de repente, ou surpreendente?- ele disse serio, até eu lhe dar um e selinho, e sorrir confortavelmente
-Você não se verá tão livre de mim, Carther somente quando, você me dispensar, até ai eu vou continuar ao seu lado.
E então eu vi que o nosso amor, não era tão forte quanto antes, não era sustentável, e que mesmo, assim eu poderia continuar te surpreendendo.
-Carly, por favor, diga algo, não me faça sentir culpado. -ele disse me olhando esguio
-Porque, se sentiria culpado, por estar me dando o fora Carther, simples você não me ama, não há nada que eu possa a fazer, respeito a isso. - eu disse soando forte, mas por dentro meu coração parecia migalhas.
-Nunca, eu nunca lhe disse que não te amo, só que... –ele vacilou na frase
-Só que... –eu murmurei impaciente
-Só que existe outra, eu não á amo, mas eu gosto dela, mas eu te amo, e eu me sinto mal, sabendo que enquanto você me ama exclusivamente, eu gosto de outra, chega a soar estranho. -ele murmurou, com uma voz vacilante.
-Não chega a soar estranho Carther, chego a doer, eu nunca lhe pedi atenção, nunca lhe pedi amor, você me quis, tanto quanto eu te quis. - Eu disse mostrando dor em minha voz.
-Me desculpe, eu não quero te fazer sofrer, eu estou acabando aqui, mas saiba que você sempre foi à melhor sempre. - ele disse como se estivesse lembrando-se de tudo. Tudo que passamos então ele começou a caminhar lado contrario, como se isso fosse mesmo, uma cena de filme, onde a moçinha fosse, sempre a atingida, então eu queria surpreende-lo novamente
-Desculpe não acredito - disse elevando minha voz melodiosa, ele virou bruscamente, e caminhou ligeiramente a mim, como se eu tivesse cometido algum pecado, a murmurar aquilo
-O que você acha? Que foi falta de amor Carly? –Ele disse bravo.
-Não, foi falta de atenção com as pessoas, você poderia me poupado isso, se você já tinha se sentiu atraído por ela, desde o começo, poderia ter rompido antes, e ter me poupado tanta dor. -Eu disse já alterada, com lagrimas se formando em meus olhos.
-Você sabe que eu nunca fui o suficiente, para você, e eu nunca pensei que eu iria acabar com você, Carly. E saiba de uma coisa, você me surpreendeu novamente, eu nunca pensei que você fosse contestar, ou ainda não chorar, porque eu só estou me fazendo de forte, para não me debulhar em lagrimas, meu amor. - Ele disse soluçando ao final.
-Não me chame de amor, você quis acabar, e eu nunca iria lhe pedir de volta, sendo que o seu sentimento por já não é mais o mesmo. - Eu disse já chorando.
-Eu nunca disse que meu sentimento mudou, eu te amo como sempre te amei, meu sentimento não mudou nem um centímetro moon pettit* - Ele disse em tom possessivo- Eu acho que fiz mal, acabar com algo fixo, para algo vacilante, me desculpe Carly, mas eu errei, e talvez seja idiotice pedir para você voltar para mim.- ele limpou as lagrimas de meu rosto- A não ser, que você aceite voltar para mim, e esquecer minhas estúpidas palavras. –Ele murmurou docemente
-Foi você que quis terminar, como assim depois, de simplesmente- olhei em meu relógio de pulso, e contei mentalmente o tempo, desde agora, a horas (ou minutos, se assim preferir) que nós “terminamos” – quatro minutos e meio, como você pode ser tão indeciso?-Eu perguntei alterada
-Não estou indeciso, só que para mim seria melhor para você. Mas hein, Carly, ainda pode me aceitar de volta?- Ele pediu com olhos brilhando de esperança.
-Eu não sei Carther, não sei se vou esquecer tudo tão facilmente, como se nada disso, tivesse me magoado, ou me deixado mal- Disse firme
-Não precisa esquecer só me diga se pode voltar, para mim. - Ele me disse, tão carente.
-Me dê bons motivos, para voltarmos- Eu disse jogando.
-A Carly, nós temos, uma conexão perfeita, e eu te amo. - Ele disse firme.
-Eu não sei Carther, realmente não sei- murmurei com tom de duvida
-Eu já entendi Carly, você não tem certeza se me quer. – O moreno disse impaciente
-Assim como você, não tinha se me queria?-Eu disse, mas logo me arrependi, de ter visto seu olhar decepcionado – Eu te quero, só não quero me machucar novamente
-Dê uma chance para o seu coração, e para o nosso sentimento Carly – Carther murmurou suavemente
-A ultima segunda chance Carther, a ultima- Eu disse derretida.
Ele me entrelaçou pela cintura, e me beijou suavemente, mordiscou meu lábio, murmurou suavemente entre meus lábios:
-Minha muito minha, só minha.
E então a chuva veio, nos banhando ali, com os lábios, grudados, apreciando a presença, e o amor pairado no ar.

moon pettit significa, minha pequena em francês!

Oi pessoal, iai demorei, mas postei/ Graças a Deus. -nnn enfim, tá ai, eu não sou fã, dessa coisa!- bj bj comentem!

3 comentários:

  1. meu deus bels bels, que texto lindo, eu simplesmente AMEI *-* sério, você pode escrever um livro que eu serei a primeira a comprar bj bj *:*:
    te amo muito amiga s2

    (e só pra garantir de que meu nome aparecerá: LARISSA PENELUC!)

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  2. Eu li isso antes lero lero. Meu Deus, você não gosta porque você não tem consciência do quanto as suas coisas nos tocam. Não só a mim, mas à todos. Eu irei ler antes de ser publicado laris linda s2 kkk Amo vocês s2

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  3. Ah, que lindo. É super delicado e cheio de verdade! Adorei, querida.

    Obrigada pela visita no meu blog :)
    Beijos, s2

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"Não importa quanto vá durar – é infinito agora."